sexta-feira, 30 de outubro de 2009

RADIAÇÕES


Edgar Armond, no seu livro “Passes e Radiações – métodos espirituais de cura”, da Editora Aliança, 3.ª edição, pág. 155, afirma a existência de dois tipos de radiações: mentais e fluídicas.


Para Edgar Armond, a Radiação Mental é entendida como sendo, “um processo intelectual mediante o qual se emite e projeta a determinado alvo pensamentos concordantes com o motivo que determinou a projeção”. Por outro lado, a Radiação Fluídica “é uma ação de ordem mística que consiste em emitir, pelo coração, vibrações amoráveis destinadas, normalmente, a beneficiar necessitados”


As radiações são, sobretudo projecções de pensamentos, onde o grupo de trabalho interveniente nessas sessões, concentrando-se no objectivo de ajuda fraterna ao necessitado, doa os fluidos necessários à recuperação física e espiritual, tanto de encarnados como desencarnados. Este é um tipo de tratamento espiritual realizado à distância que se apresenta tão eficaz como o tratamento presencial. Ocorre referir que essa ajuda é promovida com a conjugação dos dois planos: físico e espiritual.

Edgar Armond, no seu livro “Mediunidade”, refere a seguinte passagem do livro “Nos domínios da Mediunidade”, onde André Luiz “mostra o espelho fluídico no qual a imagem dos doentes ausentes ou pessoas ligadas aos pedidos feitos pelos presentes à sessão, surgem e são examinados pelos benfeitores presentes que em seguinte dão as respostas às perguntas feitas.
Os operadores invisíveis valem-se destas oportunidades para realizarem curas e nestes casos, tanto podem deslocar-se para junto do doente, onde esse estiver, examinando-o aí diretamente, como podem obter em ligação com o protetor individual do doente, as informações de que careçam, combinando com este os procedimentos que mais convenham ao acaso em apreço.”


Os conceitos apresentados por Edgar Armond, bem como qualquer outro conceito que aborde um determinado assunto, não podem ser considerados, por si só, como os únicos entendimentos sobre esse mesmo assunto. A ser assim, limitaríamos a nossa visão da questão a um simples conceito e por aí ficaríamos. Contudo, é sempre um ponto de partida para uma abordagem mais aprofundada, que decorrerá, naturalmente, do estudo que se queira realizar.


Na nossa Associação realiza-se semanalmente, às sextas-feiras, uma sessão privada de Passes e Radiações (veja no nosso site as nossas actividades, através da seguinte ligação: http://www.aela.pt/6255/6309.html)
João Batista

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A procura do homem


Uma frase, apenas uma frase …

Mas foi esta frase que me fez pensar e escrever este humilde texto.

Uma amiga, jazia na cama do hospital, lutando para vencer o cancro que a arrebatava aos poucos, deste plano existencial. Passava a maior parte do tempo numa inconsciência de morfina ou “viajando”, e só de vez em quando abria os olhos e balbuciava algumas palavras; “tudo tão diferente do que tinha imaginado”; ou aquela que me deixou a matutar no assunto: “não procures nada” – respondo “ como? Fazendo, sabe-se lá que esforço, consegue dizer “ não procures nada fora…” fiquei de novo expectante e sem perceber o alcance do conselho. Sábio conselho se revelou quando, com respiração ofegante, num esforço titânico me diz “ não procures nada fora de ti, está tudo dentro de ti”.

Obrigada por me teres deixada tão precioso presente neste momento de dizer “até logo”.

E a final, que procuramos todos fora de nós; que procura o homem, desde tempos imemoriais, que procura desde que nasce, e ás vezes até que parte e quantas vezes depois da partida? Felizes daqueles que encontraram a resposta. Por isso, porque caminhamos lado a lado, partilho convosco esta reflexão.

O homem procura, antes de tudo, sobreviver, satisfazer suas necessidades básicas: comer, dormir, agasalhar-se, acasalar, e continua procurando…constrói casas, família, cidades, e continua faltando algo. Acumula riqueza, conhecimentos e continua procurando… E nessa busca gasta suas forças e perde sua saúde e fica mais infeliz.

Afinal que procura ele? A felicidade, dirão, mas de onde lhe virá essa felicidade, onde se esconderá o segredo?

Das brumas do tempo chegam vozes que lhe sussurram: - Conhece-te a ti mesmo –. E o homem procura o psicólogo, o mestre e o guru, o sábio e o vidente, e continua infeliz e continua a procurar…

Nesta luta vai ficando cansado, revoltado, zangado com a sociedade, com os outros homens, com as leis e os governos, e entra em stress, em depressão e agrava sua já débil saúde, e quase desiste da busca; Quem lhe dera viver longe deste mundo cruel! exclama a vitima em que se tornou. Mas é o mundo que ele criou… E se a culpa é do mundo, porque não é feliz o homem que vive isolado? Das nossas histórias de meninos lembramos que todo o náufrago chorava por se ver apartado da civilização e como ansiava e sonhava em retornar a esse mundo que ele achara maquiavélico e injusto…

Ah! Bastariam três coisas para ser feliz: saúde, riqueza e poder, mas ironia das ironias, parece ficar sempre por realizar um desses três desejos que o transformariam num ser pleno e realizado… e o desejo leva à desilusão, que o mergulha na angústia, que o transporta ao desespero e à morte.

Mas essa grande mestre chamada dor, aos poucos, vira o homem para si: primeiro revolta-se e quer fugir dos outros que têm tudo a que ele se julga com direito, depois o desespero de não ter, depois a doença ou o cansaço… e mergulha em si.

E descobre o que sempre lá esteve …Como pudera ser tão tolo, buscar fora o que estava dentro... um outro eu, que sabia, que lhe falava, que o orientava e que ele tinha ignorado até então.

Aos poucos essa voz lhe vai trazendo tranquilidade e até alguma paz. O homem descobre-se a si mesmo. E vivendo consigo recupera a saúde, a energia, a vontade, e entra na luta de novo, recuperado, renascido…
                                                                                                                                                                                         Será este o segredo daqueles que parecem ter tudo que o mundo lhe recusou?

Depressa volta a desiludir-se: O homem aprendeu a ser ele, aprendeu a viver consigo mas ainda não é feliz.

Talvez os outros homens lhe possam ensinar a seguir a voz, talvez os outros tenham uma voz mais sábia, e estejam na posse do conhecimento

 E esses homens lhe falam de outros homens que encontraram o segredo e transmitem-lhe ensinamentos desses homens e ele procura mais e mais… e o homem aprende a viver com os outros, e descobre que faz parte do universo, e que os outros homens fazem parte desse mesmo universo, e que são como células de um organismo vivo, e procura mais e mais… mas agora sabe o que procurar.

Nessa busca incessante o homem conhecia o corpo depois descobre a Alma e agora sabe do Espírito. E a querer mais continua, mas a luta deu lugar a uma doce caminhada, o homem só e egoísta caminha, agora, lado a lado com milhões de irmãos, a estrada pedregosa atapetou-se de verde, um sentimento de paz e tranquilidade permeiam seu sentir, seu rosto de pedra humanizou-se e rasgou-se num sorriso, seu olhar, de besta feroz, tem agora a doçura de uns olhos infantis, seu coração bate em uníssono com o pulsar do Cosmo.

O homem encontrou o que procurava?

   Ainda não, mas sabe o que procura, sabe onde encontrar e sabe que vai a caminho… de Casa, do Pai.

        Maria

domingo, 11 de outubro de 2009

“ M E M Ó R I A “


ERA UMA VEZ UM HOMEM QUE TEVE UM SONHO LINDO, ONDE EMPENHOU TODA A BOA VONTADE DE AJUDA E COOPERAÇÃO DA SUA ALMA


SONHANDO, NÃO DEU POR ISSO, MAS QUANDO ABRIU OS OLHOS NO SEU SONHO, DEU CONTA QUE O SONHO TINHA-SE TRANSFORMADO NUM PESADELO.


ESTARRECIDO, ENCONTRAVA-SE NO MEIO DE LOBOS, ONDE ERA VAIADO, ESPEZINHADO, TRAÍDO, MORDIDO E REPUDIADO. PIOR AINDA, OLHAVA PARA SI E DAVA-SE CONTA DE QUE TAMBÉM JÁ ERA QUÁSI UM LOBO.


NA SUA AFLIÇÃO, ADOECEU. NÃO QUERIA VER NINGUÉM. EM EXTREMA DEPRESSÃO, APENAS QUERIA MORRER, O SONHO TORNARA-SE TREVOSO, DECEPCIONANTE, NÃO FORA, A CERTA ALTURA, TER CHEGADO A CLARIDADE DAQUELES QUE LHE LANÇARAM MÃOS AMIGAS E LHE EXPLICARAM QUE TINHA SIDO RETIRADO DO ÂMBITO DA ALCATEIA DE LOBOS, COMPULSIVAMENTE, DEVIDO À SUA TENACIDADE DE  ENTREGA.


ENCHEU-SE DE JÚBILO, EXPERIMENTOU, DE NOVO, A SENSAÇÃO DO ENVOLVIMENTO MEDIÚNICO DOS SEUS PROTECTORES E VEIO-LHE À MEMÓRIA QUE, AFINAL, OS LOBOS TAMBÉM SÃO CREAÇÃO DIVINA, NOSSOS IRMÃOS, COMO FRANCISCO DE ASSIS SENTIA EM SEU ESPÍRITO DE UNIDADE UNIVERSAL.


ACORDOU E ENCONTROU UMA MANHÃ RADIOSA. AFINAL NÃO PASSARA DE UM SONHO, QUE SE JUNTOU A MUITOS OUTROS SONHOS, QUE FAZEM PARTE DA MEMÓRIA COLECTIVA DA ASCESE HUMANA. MAS UM NOVO TEMPO COMEÇARA, UMA NOVA ERA SE ABRIA, AO ENCANTO DA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL, NAS DIMENSÕES DA FORMA.


ABRIU SUA ALMA AO CREADOR E AGRADECEU A VIDA QUE, COM INTENSIDADE, BROTA DA SUA REALIDADE, À IMAGEM E SEMELHANÇA DIVINAS, COM TODAS AS VICISSITUDES E ALEGRIAS QUE COMPORTA ESTA GRANDIOSA AVENTURA CÓSMICA.


ABRAME

domingo, 4 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

REENCARNAÇÃO - evidências


A Doutrina Espírita apresenta cinco princípios básicos:


- A existência de Deus, como inteligência suprema e causa primária de todas as coisas;
- A imortalidade da alma (espírito), que preexiste ao corpo e a ele sobrevive;
- A comunicabilidade dos Espíritos;
- A pluralidade dos mundos habitados;
- A pluralidade das existências ou REENCARNAÇÃO


A reencarnação que significa o regresso da nossa alma (espírito) a um novo corpo físico, não é, contudo, um conceito exclusivo da Doutrina Espírita, tratando-se de um entendimento perfeitamente enraizado noutras doutrinas espiritualistas e remontando a épocas anteriores ao surgimento do Espiritismo, cuja origem terá tido lugar em regiões da China, India e Egipto.


A Reencarnação significa para a Doutrina Espírita, o regresso do Espírito ao corpo tantas vezes quantas as que se tornem necessárias para a  nossa evolução moral, num exemplo perfeito da justiça de DEUS.


As evidências que comprovam a Reencarnação e que vêm sendo apresentas ao longo dos anos confirmam, de forma irrefutável, o que a Doutrina Espírita deixa bem claro, quando afirma que a alma sobrevive ao corpo físico. Veja-se a:


A incrível história de James Leininger









João Batista

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