quarta-feira, 7 de abril de 2010

A IMPORTÂNCIA DO SORRISO NA CASA ESPÍRITA

Outro dia um amigo me confidenciou que estava muito preocupado com a ausência de sorrisos e calor humano no interior das Instituições Espíritas.
E que a nossa Doutrina é otimista, trazendo nova luz para a vida; por que é que há tanta gente carrancuda dentro das Instituições?
Não pude deixar de concordar com ele.
De fato, tenho percebido que muitas instituições, através de seus dirigentes e trabalhadores, a guisa de manter a seriedade doutrinária comprometem o seu humor, a simpatia, o calor humano, como se o mundo se resumisse às carrancas, ao sofrimento e ao pessimismo.
Não podemos esquecer que normalmente quem procura o Centro Espírita está com dificuldades, está desanimado, está sofrendo. Se mantemos uma postura sisuda, com humor fechado, e sem a luz de um sorriso, devemos saber que temos a chance de estarmos contribuindo para influenciar negativamente aqueles que nos procuram, piorando a situação.
Talvez por um atavismo judaico-cristão associado com a idéia equivocada de que o sofrimento é enobrecedor e é sinal de evolução (o que está errado, evidentemente) é que esses irmãos e irmãs que preferem a carranca ao sorriso estejam agindo assim.
Que jamais faltem sorrisos nos Centros Espíritas, pois, nada mais animador do que ser recebido com um Sorriso e Calor Humano. Pois nós não somos máquinas. Somos seres humanos, seres espirituais, tendo o compromisso de transformar o mundo para melhor. Para que sombras em nosso rosto?
Não podemos esquecer que o abismo atrai o abismo e que sorrir sempre é a garantia de espalhar a Paz e a Alegria a contagiar aqueles que estão ao nosso redor, onde quer que seja.
E a Casa Espírita detém um papel de fundamental importância como irradiadora da luz, sendo nossa postura a lâmpada a propagar essa boa energia. Se fecharmos o nosso rosto, estaremos impedindo o fluxo dessa luz. Pois, “cara” fechada não é sinal de evolução.
(vamos fazer uma campanha entre os voluntários: – VALORIZAR O SORRISO!

Joaquim Ladislau Pires Júnior.

Fonte: O Arauto - ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA UNIÃO DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS INTERMUNICIPAL DE PIRACICABA (Brasil) - Ano VII – N° 64 – JANEIRO/FEVEREIRO – 2008

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